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Carcinoma basocelular – câncer de pele

O carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele, tem origem em certas células da camada externa da pele (epiderme).

Geralmente, um inchaço pequeno e brilhante aparece na pele e aumenta lentamente.

Os inchaços podem se abrir e formar uma crosta, às vezes com sangramento, ou podem ser planos, parecendo uma cicatriz.

Embora esse tipo de câncer possa ser identificado pela aparência, os médicos geralmente fazem uma biópsia.

Portanto o câncer é geralmente removido, mas às vezes as pessoas podem receber medicamentos quimioterápicos aplicados na pele ou, dependendo do caso, radioterapia ou terapia com medicamentos.

As células basais estão na camada mais inferior da epiderme (a camada externa da pele). Ainda que o carcinoma basocelular possa não surgir a partir de células basais, a doença tem este nome porque as células cancerígenas se parecem às basais ao microscópio.

DADOS ESTATÍSTICOS

São esperados 704 mil casos novos de câncer para o triênio 2023-2025. Excetuando o câncer de pele não melanoma, ocorrerão 483 mil casos novos.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão.

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele.

Ele é mais comum nas pessoas com pele clara e histórico de exposição solar e mais raro nas pessoas com pele escura. O carcinoma basocelular surge, geralmente, na superfície da pele que está exposta à luz solar, como a cabeça ou o pescoço.

Os tumores aumentam lentamente, às vezes tão lentamente, que passam despercebidos como novos inchaços. No entanto, a taxa de crescimento varia muito de um tumor para outro, com alguns crescendo até um centímetro num ano.

Os carcinomas basocelulares raramente se espalham (formam metástases) para outras partes do corpo. Por outro lado, invadem e destroem lentamente os tecidos circundantes. Quando os carcinomas basocelulares crescem próximo dos olhos, da orelha, da boca, de um osso ou do cérebro, as consequências da invasão podem ser sérias e fatais. Mas, na maior parte das pessoas, os tumores limitam-se a crescer lentamente dentro da pele.

Sintomas

Existem vários tipos de carcinomas basocelulares.

O tipo nodular dos carcinomas basocelulares geralmente começa com um tumor pequeno, brilhante, firme e elevado, de coloração quase transparente a rosada. Após alguns meses ou anos, vasos sanguíneos dilatados visíveis (telangiectasias) podem aparecer na superfície, e o centro pode se abrir e formar uma crosta.

Por vezes, o rebordo do câncer fica espesso e adquire uma tonalidade branco-pérola. Outras vezes, o câncer pode sangrar, formar crostas e sarar, levando o paciente a pensar que se trata de uma úlcera em vez de um câncer.

Outros tipos de carcinomas basocelulares variam consideravelmente em relação ao seu aspecto. Por exemplo, o tipo superficial aparece como placas planas finas avermelhadas ou rosadas, e o tipo morfeiforme, como placas mais espessas, na cor da pele ou levemente avermelhadas, que se parecem um pouco com cicatrizes.

Exemplos de carcinoma basocelular

Diagnóstico

Biópsia

Os médicos muitas vezes conseguem reconhecer um carcinoma basocelular bastando olhar para ele, mas uma biópsia é o procedimento padrão para confirmar o diagnóstico. Durante este procedimento, os médicos retiram um pedaço do tumor e o examinam ao microscópio.

Prognóstico

O tratamento do carcinoma basocelular é quase sempre eficaz, e esse câncer raramente causa a morte. Porém, quase 25% das pessoas com histórico de carcinoma basocelular desenvolve um novo câncer basocelular no período de 5 anos após o primeiro. Portanto, qualquer pessoa com um tumor desse tipo deve ser submetida a exames de pele uma vez por ano.

Prevenção

Como muitas vezes o carcinoma basocelular é causado por exposição ao sol, as pessoas podem ajudar a prevenir este câncer adotando os seguintes procedimentos:

  • Evitar o sol: por exemplo, ficar na sombra, minimizar as atividades ao ar livre entre 10h e 16h (quando os raios do sol estão mais fortes) e evitar banhos de sol e o uso de bronzeamento artificial
  • Usar vestuário de proteção: por exemplo, camisas de mangas compridas, calças e chapéu de aba grande
  • Usar protetor solar: no mínimo, fator de proteção solar (FPS) 30 com proteção contra raios UVA e UVB usado conforme as instruções e reaplicado a cada 2 horas e depois de nadar ou transpirar, mas não usado para prolongar a exposição solar

Além disso, qualquer alteração na pele que persistir por mais do que algumas semanas deve ser examinada por um médico.

Tratamento

Extração do tumor (muitos métodos diferentes)

O médico pode extrair o câncer na consulta por meio de raspagem e queimadura com uma agulha elétrica (um procedimento chamado curetagem e eletrodissecação) ou através de ressecção. Os médicos podem eliminar o câncer usando frio extremo (criocirurgia).

Certos medicamentos para quimioterapia podem ser aplicados na pele. A terapia fotodinâmica ou laser , na qual substâncias químicas e raios laser são aplicados à pele, também pode ser usada. Ocasionalmente, radioterapia é usada.

Uma técnica chamada de cirurgia de Mohs microscopicamente controlada pode ser necessária para alguns carcinomas basocelulares grandes ou que voltaram a crescer ou que ocorrerem em determinadas áreas, como em torno do nariz e olhos.

As pessoas cujo câncer se espalhou para tecidos próximos ou para outras partes do corpo (formou metástases) e que não podem ser submetidas a cirurgia ou radioterapia podem receber o medicamento vismodegibe ou sonidegibe por via oral.

Cirurgia de Mohs microscopicamente controlada

Como as células cancerosas da pele costumam propagar-se além das extremidades da placa visível sobre a pele, por vezes, o médico utiliza uma técnica cirúrgica especial para se assegurar de que o câncer foi eliminado na sua totalidade. Nessa técnica, chamada de cirurgia microscopicamente controlada (cirurgia de Mohs) ou cirurgia micrográfica de Mohs, extrai-se primeiro o tumor visível e começa-se logo a cortar, pouco a pouco, as extremidades da lesão.

Durante a cirurgia, os médicos examinam pedaços do tecido para verificar se há células cancerosas. A extração tecidual da região continua até as amostras não conterem mais células cancerosas. Esse procedimento permite que os médicos limitem a quantidade de tecido removido e, assim, é muito útil para cânceres próximos a locais importantes, como o olho.

Após extrair todo o câncer, o cirurgião determina a melhor forma para substituir a pele retirada. Eles podem juntar as pontas da pele que restou com suturas ou podem fazer um enxerto de pele ou um retalho de pele. Ou podem fazer curativos na ferida e deixar a pele cicatrizar sozinha.

A cirurgia de Mohs reduz os índices de recorrência dos cânceres da pele. Essa cirurgia é útil para cânceres basocelulares e de células escamosas, mas é menos usada para melanomas.

Fonte: American Cancer Society, The Skin Cancer Foundation traduzido por Momento Saúde

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