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Considerações gerais sobre cânceres de pele

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer. O câncer de pele é mais comum entre pessoas que trabalham ou praticam esportes ao ar livre e entre banhistas. As pessoas com pele clara são particularmente suscetíveis a desenvolver a maioria das formas de câncer de pele porque produzem menos melanina. A melanina, o pigmento de proteção localizado na camada externa da pele (epiderme), ajuda a proteger a pele do raio ultravioleta (UV). No entanto, o câncer de pele também pode se desenvolver nas pessoas com pele escura e naquelas cuja pele não esteve exposta ao sol por muito tempo. Os cânceres de pele também podem surgir anos após um tratamento com raios-X ou exposição a substâncias que causam câncer (por exemplo, ingestão de arsênico).

Estatística

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão

São esperados 704 mil casos novos de câncer para o triênio 2023-2025. Excetuando o câncer de pele não melanoma, ocorrerão 483 mil casos novos.

Mais de 5,4 milhões de novos casos de câncer de pele são diagnosticados em mais de 3,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos a cada ano.

Tipos de Câncer de Pele

Os três tipos principais de câncer de pele são:

  • Carcinoma basocelular
  • Melanoma
  • Carcinoma de células escamosas

Os três tipos são causados, ao menos em parte, pela exposição ao sol durante muito tempo.

Porém os  tipos menos comuns de câncer de pele são:

  • Fibroxantomas atípicos
  • Câncer das glândulas da pele
  • Sarcoma de Kaposi
  • Carcinoma de células de Merkel
  • Doença mamilar de Paget ou doença extra mamária de Paget (geralmente próxima ao ânus).

Já a doença de Bowen e, possivelmente, os cerato acantomas são formas de carcinoma de células escamosas. O linfoma, um câncer dos glóbulos brancos, também pode se manifestar na pele.

Mas a maioria dos cânceres de pele é curável, especialmente quando tratados em seu estágio inicial. A princípio, os cânceres de pele não causam sintoma algum. Portanto, qualquer crescimento anômalo da pele que aumente ou dure mais do que algumas semanas, deve ser examinado por um médico.

Câncer de pele

Triagem de câncer de pele

Portanto as pessoas devem notificar seu médico se observarem alguma marca incomum ou alterada na pele. Os médicos fazem exames de pele de rotina, as pessoas examinam a própria pele, ou ambos.

Prevenção do câncer de pele

Como muitos cânceres de pele parecem estar relacionados à exposição aos raios UV, os médicos recomendam uma série de medidas para limitar a exposição aos raios UV, que devem começar já no início da infância.

Evitar o sol: por exemplo, ficar na sombra, minimizar as atividades ao ar livre entre 10 hs  e 16 hs(quando os raios do sol estão mais fortes) e evitar banhos de sol e o uso de bronzeamento artificial

O ideal é usar vestuário de proteção: por exemplo, camisas de mangas compridas, calças e chapéu de aba grande.

Usar protetor solar: no mínimo, fator de proteção solar (FPS) 30 com proteção contra raios UVA e UVB usado conforme as instruções e reaplicado a cada 2 horas e depois de nadar ou transpirar, mas não usado para prolongar a exposição solar

Você sabia que…

A maioria dos cânceres de pele é causada parcialmente por passar muito tempo no sol.

Os médicos não sabem se essas medidas reduzem as probabilidades de as pessoas desenvolverem ou morrerem de melanoma. Todavia, proteger-se do sol realmente diminui o risco de desenvolver carcinoma baso celular e carcinoma de células escamosas, e o uso de bronzeamento artificial, principalmente por jovens, parece de fato aumentar o risco de melanoma.

Tratamento do câncer de pele

Os médicos tratam a maioria dos cânceres de pele removendo-os cirurgicamente. Geralmente, a cicatriz deixada após a cirurgia depende do tamanho do câncer original que, se detectado cedo, poderá será pequena.

Portanto os cânceres maiores ou mais invasivos podem exigir a extração de uma quantidade considerável de pele que pode ter que ser substituída por um enxerto de pele ou retalho de pele.

Mas para fazer o enxerto de pele, um pedaço de pele é retirado de outra área do corpo da pessoa, geralmente onde a pele está frouxa. O pedaço de pele é costurado na área de onde o câncer foi removido.

Entretanto no retalho cutâneo, os médicos transferem a pele de uma área próxima para substituir a área de onde o câncer foi retirado. Com um retalho cutâneo, mas não com um enxerto, a pele transferida não é retirada totalmente, mantendo ainda seu próprio fornecimento de sangue. Além disso, o retalho cutâneo é geralmente mais espesso que o enxerto.

Fonte: Por Gregory L. Wells , MD, Ada West Dermatology, St. Luke’s Boise Medical Center, and St. Alphonsus Regional Medical Center traduzido por Momento Saúde

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