O que é carcinoma hepatocelular?

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O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tipo mais comum de câncer de fígado, representando cerca de 90% dos casos de câncer primário do fígado.

Quais são Principais características do carcinoma hepatocelular?

As suas principais características do carcinoma hepatocelular são:

  1. Origem: O carcinoma hepatocelular se origina nas células hepáticas, chamadas hepatócitos, que são as células funcionais predominantes do fígado.
  2. Fatores de Risco: Os principais fatores de risco incluem cirrose hepática (independentemente da causa), hepatite viral crônica (especialmente hepatite B e C), consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.
  3. Diagnóstico: O diagnóstico é feito por exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem identificar a presença de nódulos ou tumores no fígado. Biópsia hepática pode ser necessária em alguns casos.
  4. Estadiamento: O carcinoma hepatocelular é classificado em diferentes estágios, de acordo com o tamanho do tumor, número de tumores, presença de invasão vascular e metástases.

Sintomas do carcinoma hepatocelular

Mais comumente, não há sintomas de carcinoma hepatocelular antes do diagnóstico, e tumores são encontrados durante uma triagem de rotina. Geralmente, os primeiros sintomas são dor abdominal, perda de peso e a palpação de uma grande massa na parte superior direita do abdômen.

Já pessoas com cirrose há muito tempo podem ficar muito doentes de modo inesperado. Pode haver febre. Por vezes, os primeiros sintomas consistem em dor abdominal súbita e choque (pressão arterial extremamente baixa), sintomas decorrentes da ruptura ou hemorragia do tumor.

Tratamento do carcinoma hepatocelular

  • Cirurgia ou transplante de fígado
  • Ablação por radiofrequência, quimioembolização ou radioterapia interna
  • Quimioterapia e imunoterapia

O tratamento do carcinoma hepatocelular depende da extensão do câncer. Tumores pequenos limitados ao fígado podem ser tratados com transplante de fígado.

Mas somente o transplante de fígado ou a remoção cirúrgica do câncer frequentemente oferece alguma esperança de cura. Entretanto, quando o câncer é cirurgicamente removido, ele frequentemente volta a aparecer. Além disso, a remoção do câncer em pessoas com cirrose pode não ser possível, porque uma parte extensa do fígado está danificada.

Quando o transplante ou a cirurgia não é possível ou quando as pessoas estão aguardando por transplante de fígado, os tratamentos que focam o tumor e as áreas ao redor dele podem ser usados. Esses tratamentos podem ajudar a diminuir o crescimento do câncer e aliviar os sintomas. Por exemplo, os médicos podem injetar um produto químico que destrói as células de câncer dentro dos vasos sanguíneos do câncer. Ou eles podem usar tratamentos que aplicam energia às células de câncer, portanto, destruindo-as. Três desses tratamentos são

  • Ablação por radiofrequência (que usa energia elétrica)
  • Quimioembolização (que usa quimioterapia)
  • Radioterapia interna seletiva (que usa radiação)

Entretanto, esses tratamentos não destroem todas as células de câncer.

Medicamentos quimioterápicos

Medicamentos quimioterápicos podem ser injetados em um vaso sanguíneo que irriga um tumor (chamado quimioembolização). Por exemplo, medicamentos quimioterápicos podem ser injetados em uma veia ou na artéria hepática.

Já os quimioterápicos injetados diretamente na artéria hepática consistem em uma grande quantidade de medicamentos administrados na artéria hepática diretamente para as células de câncer no fígado.

O quimioterápico sorafenibe é eficaz contra o carcinoma hepatocelular. Outros medicamentos quimioterápicos (por exemplo, lenvatinibe, regorafenibe) e algumas combinações que podem incluir medicamentos imunoterápicos (por exemplo, tremelimumabe mais durvalumabe ou atezolizumabe mais bevacizumabe) estão sendo usados atualmente em algumas pessoas com esse câncer.

Mas é importante ressaltar que o carcinoma hepatocelular é uma condição grave e de acompanhamento médico constante. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar o prognóstico dos pacientes.

Fonte: Por Danielle Tholey, MD, Sidney Kimmel Medical College at Thomas Jefferson University traduzido por Tatiane Puga Lima – Momento Saúde

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