Dicas sobre Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin Para Viver Melhor

Diversos itens representando vida saudável, como frutas, pesos de academia, materiais médicos, etc + subtítulo

Compartilhe esse artigo:

WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Facebook
Twitter

Dicas sobre Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte fundamental do sistema imunológico. As duas formas principais são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Embora compartilhem características, são doenças distintas em termos de progressão, tipos de células afetadas e opções de tratamento.

Receber esse diagnóstico pode ser emocionalmente e fisicamente desafiador, mas diversas estratégias podem ajudar a manter o bem-estar e a qualidade de vida durante e após o tratamento para minimizar as dificuldades enfrentadas por causa da doença. Neste artigo, reunimos as principais dicas sobre Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin.

Alimentação saudável para pessoas com linfoma

Manter uma alimentação equilibrada é uma das formas mais eficazes de auxiliar o organismo no enfrentamento do tratamento, minimizar os efeitos colaterais e fortalecer o sistema imunológico.

Alimentos recomendados:

  • Frutas e vegetais frescos: fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes, ajudam na proteção celular. Devem ser bem lavados ou cozidos para evitar riscos de contaminação.

  • Proteínas magras: como peixes, frango, ovos, lentilhas e grão-de-bico, são essenciais para a regeneração celular e manutenção da massa muscular.

  • Cereais integrais: fornecem energia de forma gradual e contribuem para a saúde intestinal. Exemplos: arroz integral, aveia, quinoa e cevada.

  • Legumes cozidos: especialmente indicados durante a quimioterapia, pois são mais fáceis de digerir e reduzem o risco de infecções alimentares.

  • Líquidos em abundância (mas sem excesso): como água, chás naturais e água de coco, ajudam a evitar desidratação, um efeito comum em tratamentos oncológicos.

Alimentos que devem ser evitados:

  • Produtos crus ou mal higienizados: saladas, frutas com casca, sushi, entre outros, podem aumentar o risco de infecções durante o tratamento.

  • Alimentos industrializados: refrigerantes, embutidos, bolachas recheadas e outros ultraprocessados contêm aditivos, gorduras trans e excesso de sódio.

  • Alimentos ricos em açúcar refinado: contribuem para inflamações e devem ser evitados para melhor controle metabólico.

Vale lembrar que as necessidades nutricionais podem variar bastante de uma pessoa para outra. Por isso, o acompanhamento de um nutricionista especializado em oncologia é fundamental.

Cuidados e hábitos saudáveis recomendados

Além da alimentação, o estilo de vida influencia diretamente a resposta ao tratamento e a qualidade de vida. Manter hábitos saudáveis pode ajudar no controle dos sintomas, na recuperação da energia e no bem-estar emocional.

Saúde emocional

O impacto psicológico do diagnóstico pode ser grande. Muitos pacientes relatam ansiedade, medo, tristeza e insegurança, pois não sabem se a situação irá piorar ou melhorar. Buscar apoio psicológico, participar de grupos de apoio ou conversar com outras pessoas que passaram pela mesma situação pode ajudar a lidar melhor com o processo.

Atividade física

Com orientação médica, praticar atividades físicas leves é benéfico. Caminhadas curtas, yoga, alongamentos e exercícios respiratórios contribuem para a melhora do sono, da disposição e do humor.

Por mais simples que seja a atividade, o corpo produz mais endorfina, um neuro-hormônio que promove a sensação de recompensa e bem-estar. Então, procure fazer algo, mesmo que seja simples ou por alguns minutos por dia.

Qualidade do sono

Dormir bem é essencial para a recuperação do organismo. Tente manter uma rotina de sono com horários regulares, evitando telas e estimulantes antes de dormir, para que o sono não seja prejudicado.

A falta de um sono bem aproveitado pode causar cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração e alterações de humor, podendo até mesmo prejudicar o tratamento e a recuperação.O uso de medicamentos para auxiliar o sono só deve ser feito em casos específicos, com prescrição médica.

Hidratação constante

Alguns medicamentos utilizados no tratamento podem causar ressecamento da pele e mucosas, além de náuseas e vômitos. Beber bastante água ajuda a reduzir esses efeitos e a proteger os rins, para evitar que outras complicações possam aparecer. Procure se habituar com uma rotina diária de hidratação de acordo com o recomendado pelo seu peso.

Evitar o cigarro e o álcool

Essas substâncias não só comprometem o sistema imunológico, como também podem prejudicar a eficácia do tratamento, aumentar o risco de complicações e piorar os efeitos colaterais causados por medicamentos.

O que evitar durante o tratamento

Durante o tratamento oncológico, o corpo está mais vulnerável. Algumas atitudes simples podem fazer uma grande diferença na prevenção de complicações:

  • Evite a automedicação: qualquer medicamento, incluindo fitoterápicos e suplementos, deve ser previamente autorizado pela equipe médica.

  • Evite locais fechados e aglomerações: especialmente durante os ciclos de quimioterapia, quando a imunidade pode estar mais baixa.

  • Evite contato com pessoas doentes: gripes e resfriados comuns podem se tornar graves em pessoas imunocomprometidas.

  • Evite alimentos suspeitos ou de origem duvidosa: especialmente quando comidos fora de casa, pois o risco de intoxicação alimentar é maior.

Importância do acompanhamento médico contínuo

Mesmo fora da fase ativa de tratamento, o acompanhamento periódico é indispensável. Consultas regulares, check-ups contínuos, exames de controle e monitoramento dos efeitos colaterais de longo prazo fazem parte do plano de cuidado contínuo.

Alguns pacientes também podem apresentar efeitos tardios, como alterações hormonais, fadiga persistente ou riscos cardiovasculares, especialmente após tratamentos intensos. O diagnóstico precoce de qualquer complicação permite uma abordagem mais eficaz.

Novas terapias e avanços no tratamento

Nos últimos anos, houve importantes avanços no tratamento dos linfomas, principalmente com o desenvolvimento de imunoterapias e terapias-alvo. Esses tratamentos atuam diretamente nas células cancerígenas ou no fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo efeitos colaterais quando comparados à quimioterapia convencional.

É fundamental conversar com o médico sobre todas as opções disponíveis, inclusive participações em estudos clínicos, que podem oferecer acesso a terapias inovadoras.

Conclusão

Viver com linfoma, seja de Hodgkin ou não Hodgkin, exige atenção, disciplina e acolhimento. O tratamento pode ser intenso, mas com apoio adequado e cuidados personalizados é possível manter uma rotina ativa e saudável, com menos complicações do que o normal.

Alimentação balanceada, hábitos saudáveis, suporte emocional e acompanhamento contínuo são pilares importantes para atravessar esse período com mais força e esperança.

Se você ou alguém próximo recebeu esse diagnóstico, lembre-se: informação é uma aliada. E você não precisa passar por isso sozinho — há uma rede de apoio e conhecimento disponível para ajudar. Com essas dicas sobre Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin que apresentamos, você pode ter uma qualidade de vida completamente diferente.

Caso precise, pode estar entrando em Contato Conosco, para alguma ajuda ou mais dicas sobre assuntos gerais da saúde.

Fontes:
INCA;
MayoClinic;
American Cancer Society;
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

Compartilhe esse artigo:

WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Facebook
Twitter