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Efeitos colaterais na Quimioterapia para câncer de mama

câncer de mama é o principal responsável por mortes de mulheres ao redor do mundo, perdendo somente para os melanomas.

Em 2020, em torno de 66 mil novos casos, correspondendo a quase 30% de todas as neoplasias, foram diagnosticados no Brasil, levando à morte em torno de 16% de todas as mulheres com neoplasias no país.

mulher com câncer de mama fazendo quimioterapia

Quimioterapia para câncer de mama

O câncer de mama é tratado de forma sistêmica, além da cirurgia, com quimioterápicos. A capacidade desses agentes interferir nos diferentes estágios de multiplicação das células tumorais é a garantia de cura para essas pacientes.

Entretanto, apesar desses efeitos desejáveis para controle sistêmico da doença, os quimioterápicos, por terem capacidade citotóxica sobre as células tumorais, penetrando no tecido tumoral, podem também causar efeitos colaterais no restante do corpo, como no sistema neurossensorial periférico e no aparelho auditivo.

Os efeitos no sistema neurossensorial são comuns, em torno de 68% no primeiro mês, 60% em três meses e 30% após seis meses. Podem cursar com queimação, parestesia, hiperalgesia, alodinia, chegando, em casos mais graves, a perda completa da sensibilidade da área do nervo afetado.

Os agentes mais comuns que podem causar esses efeitos colaterais:

Os sinais de ototoxicidade incluem: perda auditiva, zumbido, alterações no equilíbrio e vertigem, sendo os zumbidos o mais comum.

Novo estudo

Foi publicado na Revista de Ciências da Saúde – ligada ao Hospital de Clínicas de Itajubá (MG) -, em março deste ano, um estudo retrospectivo de análise de prontuários no período de fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 para analisar a ocorrência de zumbido e neuropatia sensorial periférica em mulheres durante quimioterapia para câncer de mama.

Entre 181 pacientes incluídas no trabalho, 49,2% relataram zumbidos e 65,1% neuropatia sensorial periférica em algum momento do tratamento. Um aspecto marcante foi que essas complicações apresentaram escore de gravidade baixo e uma correlação positiva fraca entre a severidade do zumbido e da neuropatia, ou seja, as pacientes que apresentavam zumbido mais severo, em sua maioria também tinham neuropatia mais grave.

Referências bibliográficas:

  • Kameo S, et al. Ocorrência de zumbido e neuropatia sensorial periférica em mulheres durante tratamento quimioterápico de câncer de mama. Revista de Ciências da Saúde. v. 11 n. 1 (2021): Janeiro a Março de 2021. DOI: https://doi.org/10.21876/rcshci.v11i1.1089

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